correndo pelo campo de rosas
a menina sente o vento esvoaçar o seu vestido
correndo pelo tempo revestido em cor
transpassa os espaços
as pétalas brincam com sua boca,
ansiosa dos sabores
seus olhos avistando a beleza que ainda nao tocou
os pés,
o corpo,
a barra do vestido... invadidos pelo que ainda vem
no contato com os perfumes
o tato se aguça
o vento sopra mais forte
despudorando a bela menina
ela se deixa sentir
a terra molhada da chuva passada
o som do rio vizinho
o raio de sol alumiando
...
o vento sopre mais forte
despindo a bela
ela parece a heroina de Delacroix
hmmmmm...Delacroix? muito bom, cheio de movimento como a sua poesia publicada
ResponderExcluirbeijos,
Liberdade
muito imagético, clá!
ResponderExcluire sinestésico!
poooorra, sacanagem... venho aqui pra continuar a nossa conversinha sobre acentos e palavras (brigado por elas, aliás, gostei muito, viu?) e encontro um poema desses! Me amarrei muito, ficou legal pra burro! Super cheio de cores, sabores... isso é ótimo.
ResponderExcluirAliás meu poema mais recente do blog é a nossa primeira parceria, sabia? (quebra aí a cabeça tentando descobrir, depois eu te digo)
como vai paris?
que coisa linda. A leveza das tuas palavras é tão gostosa, parece o próprio vento falando. queria eu ser o vento...
ResponderExcluir